O palco de investigação do projeto “Um Olhar Investigativo do Sertão Carioca” agora é o chamado Parque Estadual da Pedra Branca.
O Parque está localizado no centro da Zona Oeste do Rio de Janeiro e influencia diretamente no clima da região. O Maciço da Pedra Branca, pertencente a esse complexo, funciona como uma barreira física, impactando nos deslocamentos da carga hídrica e das massas de ar em toda a cidade. Seu relevo cria três grandes ambientes com dinâmicas bastante específicas, que podem condicionar a distribuição da fauna e da flora locais.
Com isso, os alunos puderem entender que a sua vertente leste influencia diretamente a dinâmica atmosférica e o escoamento dos rios de toda a Baixada de Jacarepaguá, rebatendo a forte influência de massas de ar marinhas. A encosta oeste determina a dinâmica da Baixada de Sepetiba, cujos fluxos hídricos e atmosféricos recebem a influência dos aportes de energia gerados na Baía de Sepetiba e no barramento da Restinga da Marambaia.
Quando falamos da vertente norte, a qual não recebe a influência direta do Oceano Atlântico, os nossos alunos entenderam na prática da pesquisa porque as áreas de Bangu, Santíssimo e Campo Grande são conhecidos por registrarem a máxima temperatura da cidade. Afinal, a estrutura da vertente norte faz com que ela seja mais quente e seca.
Como não aprender vendo de perto o tipo de relevo existente no Maciço da Pedra Branca que é responsável pela rede hidrográfica encontrada no interior do parque? O volume e a qualidade da água produzida nas encostas estão diretamente relacionados com a qualidade da floresta, pois esta funciona como elemento regulador dos processos hidrológicos, ecológicos, climáticos e geomorfológicos.
De acordo com INEA, “o sistema de drenagem no interior desta reserva pode ser dividido em três sub-bacias: a sub-bacia de leste, que drena o aglomerado urbano da região oeste de Jacarepaguá e arredores, onde podemos encontrar o rio Grande, rio do Camorim, rio Sacarrão e rio Vargem Pequena; a sub-bacia de oeste, que drena para a Baía de Sepetiba a água oriunda de toda a região leste dessa baixada, onde estão localizados os rios da Prata, da Batalha, das Tachas e Cabuçu, entre outros, e a sub-bacia de norte, onde encontramos o rio Piraquara e Viegas, que drena a área urbanizada sul da Baixada Fluminense e deságua os fluxos na Baía de Guanabara”.
Nossos alunos fizeram aferições de umidade do ar e temperatura em diversos pontos do parque, aprenderam sobre fauna e flora exóticas que ameaçam o bioma original e viram a qualidade da água surgidas nas nascentes do parque e que infelizmente chegam muito poluídas nas lagoas da região.
A preservação desse ecossistema é de vital importância, assim nossos alunos entendem como a ação antrópica é responsável pela degradação da região onde residimos afetando diretamente situações de enchentes e condições climáticas atípicas.
Assim os alunos da Rede Alfa CEM Bilíngue aprendem vivenciando e obtendo conhecimento através de conclusões, experiências e relação de causa e efeito, gerando consciência ambiental e contribuindo para entregar um mundo melhor para as gerações futuras.
No Alfa CEM é assim… alunos aprendendo de forma significativa!